terça-feira, dezembro 29, 2009

BIP

TIC, TAC... Bip!

Do céu cinzento enfadonho
Escorrem lágrimas de um temporal.
Alegria disfarçada nos desejos,
Tantas vozes com ensejos...
Dizem ser algo especial!
Como se um minuto fosse um sonho...

Como um clique do relógio mágico
Ou a ilusão de um bip tecnológico.
Ironia crónica de um rito pagão,
Delírio banal de uma ocasião,
Desvario incontido, antropológico!
Segundo maravilhoso ou trágico.

Caramba, raios, maldição!
É apenas um segundo,
Não podeis mudar o mundo!

Só o infinito é fecundo....
E destrói a tradição
Em bip's de devastação...

BIP!