tag:blogger.com,1999:blog-57888782024-03-10T07:25:53.294+00:00Blog da Revista P.E.N.A.desde 2001 aspirando ao sentimento da escrita...R.B. NorTørhttp://www.blogger.com/profile/13069646900946575595noreply@blogger.comBlogger375125tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-10578097862753649612017-10-26T01:16:00.002+01:002020-09-09T01:13:03.162+01:00Prosas em Grupo - CompilaçãoENTRE 10 DE ABRIL DE 2013 E 25 DE JANEIRO DE 2015 6 AUTORES DA REVISTA PENA CONTRIBUÍRAM PARA UM PROJETO DE ESCRITA EM GRUPO - PROSA EM GRUPO. HOUVE DUAS RAMIFICAÇÕES DE HISTÓRIAS QUE HABILMENTE FORAM CONVERGIDAS NUMA PROSA EM GRUPO MISTA. O RESULTADO COMPILADO É FANTÁSTICO! A CONTINUIDADE AINDA ESTÁ EM ABERTO! Lisboa… (Empresto-te a prosa, completa este rio…) Publicada por alphatocophero Chas.http://www.blogger.com/profile/10360852470187088534noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-9419424824138994762017-10-26T00:08:00.000+01:002017-10-26T22:30:03.525+01:00Pela noite, o OutonoNo crepúsculo da noite húmida,
A árvore lacrimeja despida.
Esse vento que sopra furioso,
Um estranho de rosto sinuoso.
E a ferrugem exala e oxida,
No corpo inerte, a folha caída.
Chas.http://www.blogger.com/profile/10360852470187088534noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-54806292487267678762016-09-22T21:43:00.000+01:002016-09-22T21:43:17.654+01:00As floresDeixei de cuidar das flores que plantei...
Eu gritei liberdade e elas presas (sem nunca o estarem...) por lá ficaram, e (à sua maneira) lá singraram.
Tempos houve em que o orgulho da condição do Homem, me fez estar acima daquilo que eam as flores que plantei. Delas não cuidei. E de mim também não. Mas o eu que julguei ser o mais importante está muito longe do eu que as flores reclamaram também.alphatocopherolhttp://www.blogger.com/profile/03723063206998640074noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-67619512243195347462016-09-21T08:25:00.002+01:002016-09-21T08:25:47.731+01:00O ringue imaginárioNão conseguiriam mesmo que tentassem!
(Quem?)
Taras, manias e fobias,
Enfermidades, insondáveis maleitas,
Pressões, palpitantes angústias,
Felicidades logo desfeitas...
Onde param os limites da imaginação?
Onde começa a estrada do cuidado?
Onde nasceu esta insatisfação?
Onde é que fiquei mudado?
A tudo silenciosamente digo não!
Senão, que seria feito do alcançado?
Se ao menos as pernas não mealphatocopherolhttp://www.blogger.com/profile/03723063206998640074noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-70037173789908342832016-06-10T18:55:00.001+01:002016-06-10T18:58:00.873+01:00VidaA minha vida estende-se até onde a vista se perde
Por cima da copa das árvores
tocando no céu azul
Por baixo das raizes profundas
tocando o inicio de todos os seres
A minha vida serpenteia por entre os vales e os montes
tortuosa mas simples
A minha vida Steïnhttp://www.blogger.com/profile/14878350745120483445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-61888530692196472192016-06-02T13:09:00.000+01:002016-06-02T13:09:05.352+01:00BalançandoAnda pra'í meio mundo
A tentar enganar outro meio,
Do mais vil, falso e imundo
Ao justo que não tem premeio.
Anda pra'í quem não saiba,
Vivendo na sua ignorância,
Ansiando um mundo em que caiba,
Harmonia sem triste ganância.
Onde estou e quem sou eu?
Equilíbrio onde tu andas?
Felicidade para onde vais...?
Já não sei o que é meu...
Balanceio, mundo que mandas...
E como eu, também tu cais!
alphatocopherolhttp://www.blogger.com/profile/03723063206998640074noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-75862115559833066262016-05-22T01:48:00.003+01:002016-05-22T01:50:00.383+01:00Salpicos
A luz arqueia a densa bruma fria,
Temperamental que desnorteia.
O vento redige a sua história,
Liderando com esplendor, aflige.
Um salpico no imaculado corpo,
No chão faminto e higroscópico,
Ultrapassou a luz no seu labirinto,
Enquanto outro salpico reproduz.
Chas.http://www.blogger.com/profile/10360852470187088534noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-31248133353569202832015-07-05T17:29:00.003+01:002016-06-10T18:57:46.380+01:00Nunca vivendo
Sonho, e em cada sonho um bocado de mim se desfaz.
Rio, e em cada gargalhada uma parte da alma desaparece.
Durmo, e em cada minuto um pedaço meu se apaga.
Em cada tempo mais tempo
em cada idade mais velha
em cada volta do mundo.
Eu me escondo da sociedade
não deixando nenhuma memória
não deixando nenhum traço
Como se não tivesse existido
Assim vivo como se não Steïnhttp://www.blogger.com/profile/14878350745120483445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-50258405475222445332015-01-29T23:11:00.000+00:002015-01-29T23:12:39.427+00:00Heading for disaster #000Enquanto dançávamos, ela inclinou a cabeça por uns momentos. A sua mão largou o meu ombro e foi apanhar os cabelos para trás, descobrindo o seu pescoço como um convite. Tive uma estranha sensação dos caninos a crescerem. Era como se ela me estivesse a convidar.Podia mordê-la oferecendo-lhe assim uma imortalidade num momento, ou retirando-lhe até a última gota de sangue, para saciar as minhas Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-87281218947158350732015-01-25T22:12:00.003+00:002017-10-26T00:09:38.568+01:00(In)consciente
Capítulo anterior:
- Bom dia senhor taxista, hospital de São José por favor!
- Bom dia meninas, com certeza, ele precisa de vocês!
As irmãs, arrepiadas, seguiram a viagem caladas como a cal.
- Chegámos!
- Quanto foi a corrida? - solta Lúcia.
- Nada menina! Fiquem em saúde.
- Mas... - Aurora acotovelou a irmã - muito obrigado! - e saíram do táxi à porta das urgências.
- O que foi aquilo Aurora, Chas.http://www.blogger.com/profile/10360852470187088534noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-55475342862885523442014-09-24T23:53:00.000+01:002014-09-25T00:23:13.633+01:00Borboletas na barriga
Borboletas
na barriga...imensas explosões no peito que fariam girar o mundo um milhão de
vezes e, um sorriso capaz de derrubar as barreiras do tempo. Era assim que
Pedro se sentia: apaixonado, sim! Ele estava apaixonado. Inspirado, já tinha
alugado um apartamento na Lua por tempo indeterminado, vivia no epicentro da
sua existência, enfeitiçado pelo olhar que permanecia na sua memória: dançava
ajspatriciohttp://www.blogger.com/profile/17209555248670625246noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-6344955936983669412014-08-13T23:34:00.004+01:002014-08-13T23:36:45.142+01:00AranhaApressa-se numa refeição estonteante
numa vereda amarfanhada
eléctrica e mortífera;
vibram-lhe os tentáculos musculados
para se extasiar cegamente.
Devora a vítima nos imensos cantos do enigma,
numa ressequida viagem paupérrima,
aglutina, revertendo-se simulada.Vertiginoso e efémero momento...são escassos segundos no compasso cru,como um bisturi...golpeia com precisão,a pele nua e ajspatriciohttp://www.blogger.com/profile/17209555248670625246noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-27910410335351633752014-08-13T17:55:00.000+01:002014-08-14T11:58:30.378+01:00Silencio
Silencio
aproveito o silencio da noite
quebrado por musica
produzida por uma agulha
riscando um prato de vinil
silencio da noite
que faz pensar em momentos
passados contigo
momentos que poderíamos ter passado
aproveito o silencio da noite
para te esquecer
para me reintegrar
para me reagrupar
para me reconstruir
para te colocar no álbum de Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-46356910726156931532014-08-12T17:03:00.000+01:002014-08-12T17:03:12.358+01:00The Bad Wolf...<!--[if gte mso 9]>
<![endif]-->
<!--[if gte mso 9]>
Normal
0
21
false
false
false
PT
X-NONE
X-NONE
<![endif]--><!--[if gte mso 9]>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06115026710301320698noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-66888106238912724432014-08-11T23:14:00.003+01:002014-08-11T23:16:33.382+01:00Segundos
A chuva intensa ocultava-me
por completo o caminho, restava-me apenas esperar por um milagre ou recolher-me
num barracão velho que vira metros antes. O cenário era fantasmagórico,
esperava-me um caminho às escuras delimitando o abismo...Parecia um filme a
preto e branco. Na minha mente, além da pele encharcada, recordava os velhos
filmes monocromáticos; era assim que eu estava, rodeado de ajspatriciohttp://www.blogger.com/profile/17209555248670625246noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-41162549406073519652014-08-04T23:30:00.000+01:002014-08-05T11:04:49.941+01:00Descoberta
- A idade do armário é possivelmente o período mais entrópico do esquentamento da cafeteira. A conquista dos limites emocionais e físicos, a descoberta da identidade, num conflito constante entre as duas fases. Para crescer é preciso gerir e regular a combustão para que não se entorne demasiada água e se apague o lume da vida prematuramente... Os limites parecem excentricidades aos olhos dos Chas.http://www.blogger.com/profile/10360852470187088534noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-61255200752212763862014-08-04T23:01:00.000+01:002014-08-04T23:01:04.734+01:00Destinos traçados
Pedro adormeceu sobre os lençóis brancos isentos de culpa do
hospital...as horas passaram tão depressa que nem deu conta do seu inglório
presente. Preocupado, Pedro estava realmente preocupado. Havia algo que o
inquietava, ainda escutava um burburinho de corredor, mas por estar demasiado
“pedrado” não se conscientizou com aquele inferior momento. Estava mais
concentrado na busca do seu ajspatriciohttp://www.blogger.com/profile/17209555248670625246noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-76654887349771226552014-07-09T19:51:00.000+01:002014-08-05T11:16:50.666+01:00Lisboa (Por entre as sombras e o lixo)
Lisboa… Cais do Sodré! A noite cai vagarosamente aqui. Olho
em redor e vejo a multidão, caras fugidias e fechadas depois de um dia de
trabalho e os olhos abertos a custo, que clamam por descanso. Aqui e ali uma
comadre e outra trocam a rotineira cusquice. Ao redor a escuridão do calcário
sujo dá ainda um tom ainda mais sombrio a toda a sujidão da zona portuária.
Terá sido a cheia do rio ou a R.B. NorTørhttp://www.blogger.com/profile/13069646900946575595noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-78544468993835398892014-06-26T18:23:00.001+01:002014-06-27T14:04:49.824+01:00Morrer de amor<!--[if gte mso 9]>
<![endif]-->
<!--[if gte mso 9]>
Normal
0
21
false
false
false
PT
X-NONE
X-NONE
<![endif]--><!--[if gte mso 9]>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06115026710301320698noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-77005928746467208582014-06-02T10:26:00.002+01:002014-06-02T10:26:59.729+01:00O silêncio
Olho-te com toda a atenção de que disponho
E encontro, no teu lugar, o vazio da dimensão que já foste.
Não te encontro numa única parte do teu corpo,
Outras vezes tão explosivo e cheio de emoções.
Talvez tenhas ficado encalhado dentro de mim,
Nalguma profundeza inacessível em que já não te sinto.
Sermos parte um do outro será também o esquecimento
De tudo o que um dia fomos quando éramos Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-82310493856529463312014-05-12T15:16:00.001+01:002014-05-13T09:09:04.251+01:00Mais logo - Prosa em Grupo 1
"E que isto te sirva de lição" ouviu antes da voz lhe desferir um último murro e um impropério. Não tinha passado muito tempo desde que, perdido nos pensamentos do que fizera e não fizera com Lúcia, havia sido interpelado por um grupo, três, ou quatro, ou mais que o convidaram a dar um passeio. Não lhe apetecia. Não lhe parecia que fosse um passeio. Não era realmente um pedido.
Com o sangue aR.B. NorTørhttp://www.blogger.com/profile/13069646900946575595noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-4412626969939552162014-04-29T13:38:00.001+01:002014-04-29T13:42:02.561+01:00Mais pertoQuero escrever-te como és,
Completamente tu,
Mas as palavras são tão suaves.
Entre a beleza que me fizeste tocar
E o papel em que escrevo,
Criou-se uma distância abismal.
Ainda assim tento. Uma vez mais...
Assumo o risco de não te fazer justiça,
Tanto na descrição como na memória...
Para onde foi a minha expressão fluída,
Que não a sinto quando te articulo em frases?
Por onde anda a consciência Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-15975536477986295862014-04-28T23:59:00.000+01:002014-04-29T00:03:25.385+01:00Idade do armárioLúcia, ainda enrubescida e ofegante das memórias que há muito pouco tempo brincavam nos seus pensamentos, ficou instantaneamente pálida e … como se todo o seu sangue se tivesse congelado em simultâneo!
- Entra….. herg! Bom dia! – disse, enquanto concentrava todas as suas energias em manter um aspecto sereno – Entra, vou fazer um chá!
Aurora notou um certo desconforto na irmã, mas não conseguiu APChttp://www.blogger.com/profile/10593358551882179530noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-67039625523931018062014-04-28T23:43:00.002+01:002014-04-28T23:43:52.942+01:00Pôr-do-sol no AdamastorE céu tinha voltado a ficar limpo, mesmo a tempo de apreciarem o pôr-do-sol no Adamastor, mas ainda não tinha chegado a noite e Lúcia teve que ir embora, levantou-se, beijou-lhe intensamente a face esquerda e disse “Adeus!” , e foi… Leve como quando tinha chegado!
A Lúcia foi-se embora, quase tão abruptamente como tinha entrado na vida dele… O céu tinha voltado a ficar límpido, mas nem por isso aAPChttp://www.blogger.com/profile/10593358551882179530noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5788878.post-81328573152748508052014-03-31T14:57:00.003+01:002014-03-31T15:33:45.031+01:00Sentires<!--[if gte mso 9]>
<![endif]-->
<!--[if gte mso 9]>
Normal
0
21
false
false
false
PT
X-NONE
X-NONE
<![endif]--><!--[if gte mso 9]>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06115026710301320698noreply@blogger.com5