quarta-feira, abril 27, 2005

Sombras negras

Sombras negras esvoaçam no pensamento,
Que com melancolia distorce a realidade.
Vergonha cega, fugitiva da verdade,
Foge do mundo, alimentando o ressentimento.

A solidão abre a mão ao desconhecido,
Erguendo sua muralha, o egocentrismo.
O recalcamento da ira, o negativismo,
Adormeceu o mundo, deixando-o perdido.

terça-feira, abril 12, 2005

Viagens

Longe vão as viagens do ser,
Perdidas da emoção e da vida.
Prazer libidinoso, imaturo...
No futuro cresce e torna-se maduro.

Mão jovem procurou...

Procurou desvendar o mundo,
Navegar pela lógica negra da vida.
Mas medos travaram-lhe o caminho...
Vozes interiores negavam conhecer.

A mão adolescente tremeu...

Abrandou a conquista obscura,
Aproximou-se da emoção.
O coração batia, maduro...
Tinha encontrado o seu futuro.

A mão que restou...

Caminha devagar no seu lugar.
Pois a viagem há de terminar.
Paixão e memória, darão o fruto!
Os último suspiros, serão a vida.