Em alturas de dor, o que nos vai na alma
é medido pela cor da nossa face;
e não existe dor como a do adeus.
Até a neve não poderia ser mais melancólica;
farrapos isolados que caem
congelando as lágrimas que saem
e quando sólidas tocam nos nossos ombros
é o frio que nos obriga a sentir.
E o vento gelado que geme;
sombras que crescem a nossos pés
mergulhando o mundo na escuridão
e obrigando-me a descerrar meu punho.
E sabendo que a minha face
não poderia estar mais pálida.