Leva-me contigo para essa praia distante
Onde ao luar soltaste os cabelos e ofegante
Descobriste a religião
Chamando por Deus de costas no chão
A brisa marítima como orvalho da manhã
Lava-me já o rosto que acaricias com o cachecol de lã
E pudera eu ser o mar que te beija os pés
Não estaria tão cheio de fé
Que aqui viemos para tu te mostrares
E não como queria para me amares
quarta-feira, abril 29, 2009
sexta-feira, abril 24, 2009
Gostava de ser eu
Gostava de ser eu a dizer
que te coloquei a salvo
e te agarrei nos meus braços
Gostava de ser eu a correr
para te deixar a salvo
e tirar-te o medo
Gostava de ser eu a levar-te
para longe de tudo
e perto de mim
Gostava de ser eu a sossegar-te
que nada de mal ocorreu
e que continuas aqui
Gostava de ser eu a levar-te para casa
e deixar-te lá para sempre
sem precisares de sair
Mas ambos sabemos que a casa já não existe
estamos soltos no mundo
e somos nós que temos de lutar
Gostava de levar-te para casa
que te coloquei a salvo
e te agarrei nos meus braços
Gostava de ser eu a correr
para te deixar a salvo
e tirar-te o medo
Gostava de ser eu a levar-te
para longe de tudo
e perto de mim
Gostava de ser eu a sossegar-te
que nada de mal ocorreu
e que continuas aqui
Gostava de ser eu a levar-te para casa
e deixar-te lá para sempre
sem precisares de sair
Mas ambos sabemos que a casa já não existe
estamos soltos no mundo
e somos nós que temos de lutar
Gostava de levar-te para casa
e proteger-te
mas tenho tanto medo
quarta-feira, abril 15, 2009
Suores frios acordam-ne na noite,
Despertando-me de um sonho mau...
Olhando o vazio na penumbra,
Visões nebulosas retornam à minha mente.
Recordo imagens em que voltavas a fugir-me
Uma vez mais, sem sentido, sem motivo...
Recordo palavras mudas dolorosas,
Uma vez mais, tão étereas quanto reais.
Tremendo, estendo o braço na tua direcção
Esquecendo, confuso, como está vazio.
Ignorando as cicatrizes que teimam em abrir
Abraço a tua almofada fria, suspirando...
[Adormeço,
embalado pela recordação do teu perfume,
que me traz um breve sono imaculado]
Despertando-me de um sonho mau...
Olhando o vazio na penumbra,
Visões nebulosas retornam à minha mente.
Recordo imagens em que voltavas a fugir-me
Uma vez mais, sem sentido, sem motivo...
Recordo palavras mudas dolorosas,
Uma vez mais, tão étereas quanto reais.
Tremendo, estendo o braço na tua direcção
Esquecendo, confuso, como está vazio.
Ignorando as cicatrizes que teimam em abrir
Abraço a tua almofada fria, suspirando...
[Adormeço,
embalado pela recordação do teu perfume,
que me traz um breve sono imaculado]
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