sexta-feira, agosto 31, 2007

Não tenho a certeza como cheguei aqui... A minha cabeça dói-me e não tenho uma noite decente de sono à semanas. Não era suposto ser assim... Suponho que sempre foi.

Sempre foi aqui que estive. Sempre será aqui que tudo se passa...
- Qual a tua fraqueza? - pergunta ela

A minha fraqueza... Como não soubesses. Sempre soubeste tudo sobre mim, sabes que eu hesito na resposta, sabes que eu sei mas não consigo dizer, como se o sair da minha cabeça para a realidade deste sitio fosse tornar a minha fraqueza mais real.

- A minha fraqueza és tu... - Sempre foste, sempre o soubeste, sempre... A minha cabeça dói mais uma vez e não quero que seja assim... Não quero perder estes pensamentos. Quero ser fraco para me consolares.

- A minha fraqueza é o amor... - Detesto como perco o controlo, como aquilo que guardo cá dentro de mim sai tão facilmente e como perco meu auto-respeito assim. Quero ser forte.

- Qual a tua fraqueza? - pergunta ela enquanto seus olhos vêem através dos meus. Enquanto morde o lábio à medida que vê a minha alma. Não fujo, minha cabeça dói-me demasiado para isso enquanto o meu controlo jaz em ruinas a seus pés.

- Tu interesssas-me... - Estas palavras atravessam-me assim ditas, ela não vê o meu amor a seus pés, não vê que me tortura enquanto olho nos seus olhos à espera de ver o que ela vê... à espera de sentir que qualquer fraqueza que possa ter é perdoada.

Só quero amar... ser amado é algo para o qual não tenho controlo, é algo que quero apenas quando passar esta dor de cabeça, apenas quando tiver conseguido dormir.

...

Acordo e sento-me... Ela acende a luz e pergunta que se passou... Nada, volta a dormir, tenho uma dor de cabeça...

3 comentários:

alphatocopherol disse...

aaaaaiiiii... (suspirado e profundo), este é daqueles textos que nos pôe a pensar... mesmo muito!

Chas. disse...

Isto anda tudo inspirado...Só eu mesmo sem inspiração para conseguir escrever algo digno para este blog.

APC disse...

A minha Alma está parva!
E eu que não sabia que a tinha...