sábado, março 05, 2005

E é na ontologia deste amor
Que me descubro
Fragmentada, dividida
Pela mão de outro
E no frémito das horas
Sinto o toque da saudade,
Que crava no meu rosto
A métafora do que és
Encarnada no que vivo
E nas palavras que talhaste
no meu corpo,
A epopeia de um amor clandestino

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