vejo o rio e o gelo
e as pedras
e o lobo assalta-me
a fúria a angústia o medo
e só tu podes salvar-me
o que foi que perdi no fogo
o meu corpo o teu corpo aquele ser
mais que eu
que se perdia e encontrava
na curva do teu ombro
no conforto da tua face
e os cortes
nos meus braços nos meus pulsos na minhas veias
escorrem o sangue
que grita o teu nome
3 comentários:
Muito bom! Ia ficando sem fôlego, porque li de uma assentada e sente-se a "narrativa" a crescer de intensidade à medida que os versos escorrem.
Epá muito bom!! A PENA anda com alto nível de textos, muito bem!
Também gostei :)
Já agora um aparte: ainda ninguém reparou na quantidade de textos deste site com referências a sangue/episódios sanguinolentos (ainda que metaforicamente, nalguns casos)?
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