quinta-feira, outubro 22, 2009

III - Fim de Tarde

Sentir a brisa do fim de tarde
Os raios mortiços
De um sol que está de partida
O rebuliço das gentes
Que se vai com o calor
E o calor das gentes nos bares,
Que aumenta com a escuridão.

O ar sorridente
O ar cansado
O ar pesado
O ar carente
O ar de toda essa gente
O ar que tenho em mim.

4 comentários:

R.B. NorTør disse...

Bom para lembranças de fim de tarde, este foi inspirado precisamente naquele momento em que o ar arrefece e a luz começa a desaparecer.

Chas. disse...

Na verdade é o ar que respiras, é a partilha do ar de toda a gente. O nosso reflexo é o reflexo do meio, e o meio é uma mistura e um ciclo de sentimentos!

João disse...

Não me falem do ar exalado que todos partilhamos sff LOL

Nada como um fim de tarde, numa esplanada, a beber um copo, enquanto contemplamos a vida que nos rodeia...

anokas disse...

vamos todos contemplar,contemplar!