terça-feira, dezembro 29, 2009

BIP

TIC, TAC... Bip!

Do céu cinzento enfadonho
Escorrem lágrimas de um temporal.
Alegria disfarçada nos desejos,
Tantas vozes com ensejos...
Dizem ser algo especial!
Como se um minuto fosse um sonho...

Como um clique do relógio mágico
Ou a ilusão de um bip tecnológico.
Ironia crónica de um rito pagão,
Delírio banal de uma ocasião,
Desvario incontido, antropológico!
Segundo maravilhoso ou trágico.

Caramba, raios, maldição!
É apenas um segundo,
Não podeis mudar o mundo!

Só o infinito é fecundo....
E destrói a tradição
Em bip's de devastação...

BIP!

3 comentários:

R.B. NorTør disse...

Bem isto tem andado mais na mesma do que a lesma... Ou dever-se-ia falar de um estado de lenta maturação?

Por uma vez vejo uma obra deste autor que me ultrapassa. De facto já li várias vezes e não consigo fazer clique... perdão, BIP! Algumas das rimas parecem-me forçadas e no final ficamos com a sensação de que o poema em si não é mesmo mais do que um BIP.

Bom, vou para o dashboard preparar algo para poder ser maltratado aqui nos comentários...

Captain Dildough disse...

Maltratado ou pior...
Plagiado!

Por falar nisso... @_@

R.B. NorTør disse...

Não porque neste recanto ser plagiado pelos autores desse lúgubre blog PENAL é quase um elogio!