Doce o olhar inocente
que me fez despertar
da emoção indolente.
Longos anos a sonhar
Que amava loucamente
Uma vida proibida.
Meiga a razão que me libertou
De dúvidas existentes
e na ferida aberta me tocou.
Longos anos a ignorar,
Não soube preservar
A minha própria essência.
E se hoje escrevo
A essa meiga e doce pessoa
É porque nela existe
Uma força que subestimei
E sinais que ignorei.
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