terça-feira, outubro 26, 2004

Samhain

Nesta noite da morte, a vida vibra
Palpitante e ébria
Imersa na sua própria essência
A roda gira, e uma vez mais
O ciclo perdura
Nada é estanque e imóvel
E na noite da morte
Os que foram, voltam
Para serem celebrados
Para serem perpetuados
E na roda da vida,
E da morte
Nesta noite
As vozes erguem-se
A luz estremece com a brisa
Os fumos esvaem-se
E em comunhão plena
A morte, a vida
Num ciclo eterno
Coincidem
Na noite escura

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