quarta-feira, março 25, 2009

Resgate

Do teu sorriso fiz a minha religião

Do teu abrir e fechar de olhos a minha lua e sol

Do teu toque a minha pele



Trouxe a má fortuna a anti-fé nos nossos erros

O eclipse total na fraqueza dos nossos horizontes

O empurrar para o exílio dos teus braços


Eis agora uma alvorada por estrear... só nossa

Um novo evangelho de amar, resgatado

As bases um palácio indestrutível de carícias

... que só a nós compete edificar.



Se acreditarmos bastante

Se sofrermos muito

Se enlouquecermos muito mais que os loucos

Se, finalmente, nos embriagarmos nas fontes da nossa harmonia



....Se tudo largarmos

....até nós prórpios...

... e sermos somente...

...Amor

2 comentários:

João disse...

Gostei bastante!

Um poema sobre as dificuldades do amor, original, bem escrito, e sem cair nas choraminguices costumeiras! Nos dias que correm não é fácil encontrar um poema ou prosa que conjuguem tudo isto!!

Chas. disse...

Um poema sem regras, sem padrão mas muito bem escrito e no mote que mais tinta faz correr neste mundo!