B-A-Bá
As escamas como tijolos
Vermelhas de barro
Com vestígios do sal do Báltico
Com a sujidade do pântano
E os tons inspiradores do Norte de África
Dentes de criatividade aguçados
Preparados para cuspir veneno
Apertar a vítima nas suas ruas
Para sempre presa armadilhada
Agarrada a esse deambular
Janelas parcamente iluminadas
Uma urbe que vive para sempre à noite
Capital como pacata vila
O correio que se perde na viagem
Uma criança que agora começou a ver
Com rabiscos e palavras sem nexo
Mergulhada em águas de inocência
Quero voltar e perder-me nas vossas curvas
Ver-vos novamente com novos olhos
Oh! Esplendor da infância!
1 comentário:
Muito interessante... Um divagar com uma conclusão algo surpreendente :)
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