quarta-feira, setembro 21, 2016

O ringue imaginário

Não conseguiriam mesmo que tentassem!
(Quem?)

Taras, manias e fobias,
Enfermidades, insondáveis maleitas,
Pressões, palpitantes angústias,
Felicidades logo desfeitas...

Onde param os limites da imaginação?
Onde começa a estrada do cuidado?
Onde nasceu esta insatisfação?
Onde é que fiquei mudado?

A tudo silenciosamente digo não!
Senão, que seria feito do alcançado?

Se ao menos as pernas não me fraquejassem

2 comentários:

Anónimo disse...

Não muito longo, mas com uma métrica bem gira e um regresso um pouco tímido do autor a estas paragens.
Bem vindo de volta

Chas. disse...

Não sei se este texto é sequencial ao Balancando mas se for, transmite uma sobrecarga óbvia, e sofrida, além do ponto de equilíbrio. Sobrecarregado de pessimismo consomado e consolidado.