No princípio a inocência,
Amor...
Abraços mágicos ao luar;
Um rio, um regaço aconchegante,
Uma só paixão, uma só crença,
Sentimento, terna doença...
Até ao abandono desesperante,
Um rasgo forte de dor
Para um novo abraçar:
Diferente, mas em transparência.
Depois veio a loucura,
O fim do amor...
O fim da compustura,
O fim da verdade,
O travo amargo da madrugada,
A travessia amargurada,
O desgosto que perdura;
Sem mel, sem doçura...
Desvaneio sem sanidade,
Louco incontido no seu fulgor.
Hoje a redenção...
Amor?!
Sem saber o que sentir,
Sem saber o que procurar.
Anseio sem coragem,
Sonho sem acreditar...
Não há magia ao anoitecer,
Rostos ternos a mudar,
Momentos a desvanecer,
Recordação sempre a surgir...
O barco já sem vapor
Que me deixa preso na margem...
Um ser em busca do seu perdão.
Amanhã, a incerteza...
Amor de verdade...?
Sentir o que já senti,
Perder o que já perdi,
Esperança sem idade...
Fardo carregado com leveza,
Ou folha insustentável da minha saudade...
Esperando pela mão que me venha buscar
Ou pela força que me faça voltar.
2 comentários:
Pessoal fiz uma postagem no meu blog, contando minha historia de amor virtual!
espero todos lá!
gostaria de conta minha historia na revista!
beijoss!
nadiariopower.blogspot.com
Enviar um comentário