domingo, maio 14, 2006

Construí esta fantasia que alimentas devagar, abrindo em mim abismos de solidão intercalados… És tu, eu sei, naquela música, naquele gesto… oiço os tons preguiçosos da tua voz nos monólogos dos outros… estou perdida no mundo, tentando seguir o percurso dos teus passos… abres-me o peito e agarras-me o coração… sinto-o pulsar nas tuas mãos e entrego-me palpitante e destemida a um destino trágico… és tu, sempre tu, só tu…

2 comentários:

Anónimo disse...

Um regresso de grande qualidade. :)

R.B. NorTør disse...

Uma boa participacão, um agradável desfilar de sentimentos, uma poesia escrita em linhas de prosa corrida.

Obviamente que salivamos todos por outras pérolas do género!