domingo, novembro 28, 2010

Em alturas de dor, o que nos vai na alma
é medido pela cor da nossa face;

e não existe dor como a do adeus.

Até a neve não poderia ser mais melancólica;
farrapos isolados que caem
congelando as lágrimas que saem
e quando sólidas tocam nos nossos ombros
é o frio que nos obriga a sentir.

E o vento gelado que geme;
sombras que crescem a nossos pés
mergulhando o mundo na escuridão
e obrigando-me a descerrar meu punho.

E sabendo que a minha face
não poderia estar mais pálida.

2 comentários:

R.B. NorTør disse...

Era capaz de jurar que isto já era uma casa abandonada, mas parece que ainda andam por cá uns fantasmas!

De resto mençoes a neve por estes dias fazem-me olhar para a janela...

Steïn disse...

De vez em quando alguém tem de vir limpar o pó à casa