Deitado olhando o infinito,
Navego nas palavras
Escondido no silêncio do mito,
Nas obras, barcos perdidos.
Soam ventos, soam marés
Nas imagens a meus pés.
Sonhando ouvindo o mundo
Perdido nos seus sons
Procurando bem fundo,
As cores e seus tons.
Chamam-lhe vento
E sua graça não se vê,
Sabemos que cria desgraça
Quando alguém não o prevê.
Sem comentários:
Enviar um comentário