Chegaste já o sol era posto
E deixaste-me em pulos o coração...
Senti-te tocar-me o rosto,
Fizeste-me explodir de emoção.
Puseste-me a andar como louco,
Penetraste em mim em cada rua.
Mas acabaste por mostrar tão pouco
E instalou-se a realidade crua
Teu feitio não era consistente,
Tua presença tornou-se enfadonha.
De deusa tornaste-te decadente,
Fonte de uma tristeza medonha...
Tua presença foi longa
Quando devia ter sido mais breve
E por isso despede-te sem delonga
Maldita sejas, água-neve!
Nota de autor: Originalmente criado para www.meteopt.com
6 comentários:
Brutal. :)
LINDO!!!
Das coisas que mais me agradaram que tenho lido por aqui ultimamente!!!!
hummmm....
OK!
Para ser sincero, e acho que te devo isso, não gostei muito... Talvez amanhã me pareça melhor, com mesno acetato de etilo nos cornos!
;)
bom texto, mas vê lá se dizes ao S. Pedro para ir brincar com outra coisa sem ser com a chuva..! é que isto já aborrece!
Estava a gostar bastante... até à última linha, quando nos revelaste a musa do poema lol
De qualquer maneira, muito bem escrito como sempre
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