Céu cinzento, olhar fugitivo.
Voz rouca na chuva que vai
Chão alagado a olhar quem cai.
É sempre pouca e sem motivo…
Céu nublado, olhar desesperado.
Voz grita e o vento canta.
Na natureza tudo encanta
E a arvore agita, o ramo quebrado.
Céu escuro, olhar cansado.
Voz hipnotizada e relampejante.
O medo que atrai o amante
Na trovoada amada, é o fado.
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