domingo, novembro 09, 2008

Cegueira

Desço e, depois de um cigarro
A lembrar uma boca a saber a lágrimas,
Escolho com minúcia
O que me deve matar primeiro
Às vezes basta-me o frio dos dedos
O vazio das palmas das mãos
E o sono que nunca vem
Noutras basta-me
Não te ver.

5 comentários:

Captain Dildough disse...

Quando li "Cegueira", lembrei-me logo do Ernesto...
Ou seria o Bernardo?
Nas imortais palavras de Lyam Lynch:
"Whatever."

alphatocopherol disse...

Excelente mais uma vez :)

Chas. disse...

O que dizer...

Pensador do Nabão disse...

estes é q são os famosos textos da vanessa??! de facto, é dificil ficar indiferente: curto e genial;)

Steïn disse...

"Death destroys a man: the idea of Death saves him."
E. M. Forster

Excelente contribuição